Diálogo Político
lunes 1 marzo, 2021
  • ¿QUÉ ES DP?
    • ¿QUIÉNES SOMOS?
    • CONCURSOS
    • ¿QUIERES ESCRIBIR?
  • ARTÍCULOS
    • AGENDA
    • COMUNICACIÓN
    • DEBATES
    • TESTIMONIOS
  • RESEÑAS
  • BIBLIOTECA
    • REVISTA IMPRESA
    • LIBROS
    • DOCUMENTOS
  • PODCASTS
  • ALEMANIA
  • KAS
  • CONVOCATORIAS
No hay resultados
Ver todos los resultados
  • ¿QUÉ ES DP?
    • ¿QUIÉNES SOMOS?
    • CONCURSOS
    • ¿QUIERES ESCRIBIR?
  • ARTÍCULOS
    • AGENDA
    • COMUNICACIÓN
    • DEBATES
    • TESTIMONIOS
  • RESEÑAS
  • BIBLIOTECA
    • REVISTA IMPRESA
    • LIBROS
    • DOCUMENTOS
  • PODCASTS
  • ALEMANIA
  • KAS
  • CONVOCATORIAS
No hay resultados
Ver todos los resultados
Diálogo Político
No hay resultados
Ver todos los resultados
Inicio ACTUALIDAD
Foto: Shutterstock

Foto: Shutterstock

Brasil: ¿qué dejó la segunda vuelta electoral en las municipales? (Versión en Portugués)

Humberto Dantas por Humberto Dantas
diciembre 3, 2020
en ACTUALIDAD
Reading Time:6minutos de lectura
FacebookTwitterWhatsapp

Leer en Español

E o que o segundo turno das eleições nos trouxe?

Fechadas as urnas o ano de 2020 deixa suas marcas para os municípios brasileiros. A exceção é Macapá, que sofreu com um apagão de energia elétrica e terá seu pleito realizado em dezembro. O intuito desse texto é verificar o que teremos em alguns ambientes e de acordo com alguns resultados.

Nas capitais brasileiras, somando os resultados dos dois turnos, temos 10 prefeitos reeleitos – SP, BH, SC, PR, MS, MT, SE, RN, RO e TO, seguindo aqui as siglas de suas respectivas unidades federativas – e cinco estados onde o grupo do atual prefeito foi mantido no poder – BA, PE, CE, GO e RR. Assim, ao todo, são 58% das capitais. Se somarmos cidades como Rio de Janeiro, Porto Alegre, João Pessoa e Belém que devolveram ex-prefeitos (ou ex-vices) ao cargo maior teremos quase três quartos das capitais do país apostando em políticos com experiência ou em grupos que estavam no comando. No limite, Rio Branco poderia entrar nessa conta, dado que o vencedor governou outra cidade do estado – Acrelândia. Ao contrário do pleito municipal passado, onde a lógica da novidade prevaleceu, algo nos indica que o eleitor agiu com mais segurança em 2020 – a despeito de alguns nomes vencedores carregarem consigo denúncias, processos e uma série de problemas ligados à justiça. Completa o quadro acima Vitória, Maceió, Teresina, São Luís e Manaus em que a vitória ficou com parlamentares ou nomes que não haviam governado, restando saber o que ocorrerá nesses lugares.

Outro ponto que merece destaque é que definitivamente foi possível assistir a um pleito em que discursos mais radicais à direita não lograram êxito na maioria dos lugares. O sinal amarelo se acende no Palácio do Planalto, bastante afeito a uma intensidade pouco republicana em seus discursos e posições. A família Bolsonaro não colheu resultados expressivos nos maiores colégios eleitorais do país. Russomanno em São Paulo e Crivella no Rio de Janeiro foram mal, e contaram com o apoio direto, apesar de tímido e discreto, do presidente. Sequer Carlos Bolsonaro teve uma votação expressiva para sua reeleição ao parlamento do Rio de Janeiro. Foi o segundo mais votado na cidade, com cerca de 30% menos votos que em 2016, atrás de uma candidatura do PSOL que ele enxerga como adversário visceral. O filho número dois do presidente sequer elegeu sua mãe para a Câmara, com pouco mais de dois mil votos. É cedo para dizer se o presidente terá dificuldade em 2022 por conta desses resultados, mas o movimento do eleitorado em torno de uma centro direita menos radical pode lhe servir de alerta. O ímpeto verborrágico de 2018 não teve o mesmo sucesso nas urnas em 2020.

Ademais, a esquerda também assistiu a nova derrocada do PT, que sai das urnas com menos cidades que 2016, quando já teve imensas dificuldades de eleger prefeitos. O partido não terá nenhuma capital sob seu comando, algo inédito desde os anos 80 e que se anunciava em 2016, quando saiu apenas com Rio Branco, e o então prefeito reeleito deixou o cargo em 2018 para sua vice do PSB, perdendo disputa pelo governo estadual. O PT, no segundo turno, venceu apenas Contagem e Juiz de Fora, em Minas Gerais, e Diadema e Mauá em São Paulo. Essas duas últimas na Região Metropolitana da capital, onde o partido já teve grande domínio e busca sobrevida. Com a votação expressiva de Boulos em São Paulo e de Manuela D’Ávila em Porto Alegre, somados aos espaços totais de prefeituras conquistadas por PDT e PSB, o que se anuncia é um desafio de articulação relevante na esquerda. O PT terá que abrir mão de sua liderança nacional no campo, pois está longe de ter o poder de outrora. Mesmo o PDT, com Ciro Gomes, terá que buscar forma de dialogar com o PC do B que tem o maranhense Flávio Dino e a gaúcha Manuela, com um PSOL que tem Guilherme Boulos e com um PSB que mostrou força em Recife, local onde desde 2012 o racha com o PT dificulta o diálogo nesse campo ideológico.

No campo do MDB, talvez como reflexo da queda expressiva no total de deputados federais de 2018, o partido não repetiu em prefeituras o que fez entre os anos 80 e 2016. Sempre com mais de mil cidades sob seu comando, dessa vez ficou com menos de 800. Ainda é um partido relevante e capilarizado, o que mais governos locais possui, mas é descentralizado demais. Será a legenda com mais capitais no país: cinco, mas o PSDB e o DEM com quatro estão logo abaixo. Aqui um destaque: em Macapá os quatro mais fortes candidatos são do DEM, do Cidadania, do Podemos e do PSB, ou seja, o Democratas ainda pode empatar o jogo com o MDB.

Contabilizando não apenas as capitais, mas todas as 57 cidades que tiveram segundo turno, o MDB novamente saltou adiante. Foram 10 cidades, com o PSDB levando oito, o Podemos seis, e o PSD e o DEM cinco cada um. Isso mantém a lógica verificada no primeiro turno de força de legendas de centro e centrodireita. O desafio, nesse caso, seria compreender em que medida tais agrupamentos conseguem, se é que têm esse interesse, convergir para algum nome nacional forte em 2022. Aqui o PSDB cumpre um papel semelhante àquele do PT na esquerda. Se tentar, mais uma vez, organizar o bloco, terá que ceder demais nos estados e correrá, novamente, o risco de ser traído por aliados no plano nacional, como em 2018, e em anos anteriores quando perdeu a corrida presidencial para o PT. Será o PSDB a liderar o centro?

Complementarmente, para além do fato de que o Novo conquistou sua primeira prefeitura, a maior cidade de Santa Catarina (Joinville), e o PSOL conquistou uma capital, Belém (com um ex-prefeito do PT), um fenômeno merece atenção. Em 10 das 57 cidades onde houve segundo turno o total de abstenções superou a votação do primeiro colocado. Isso em nada deslegitima o processo, pois as regras são conhecidas, mas trata-se de algo que mescla o temor à pandemia e o afastamento do eleitor das urnas. Em que medida devemos estar atentos a tal realidade? O fenômeno ocorreu no Rio de Janeiro, com um volume que superou 1,7 milhão de votos, e também em Porto Velho, Campinas, Franca, Piracicaba, Ribeirão Preto, São Gonçalo, Petrópolis, Governador Valadares e Goiânia. Nessa última, em que o vencedor está na UTI de um hospital de São Paulo com Covid-19, as ausências foram quase 30% maiores que sua votação.

Em outras 23 cidades as abstenções superaram o segundo colocado, e não foi em todas elas que a eleição foi desequilibrada a ponto de o perdedor ter poucos votos. A contrapartida são 24 cidades onde os dois postulantes da segunda rodadas uperaram as ausências. Aqui algo curioso: no Nordeste, com exceção feita a Maceió e Aracaju, onde o segundo colocado ficou abaixo das ausências, em todas as outras nove disputas o comparecimento foi mais expressivo e menos impactante em relação ao fenômeno destacado. Na Bahia, Feira de Santana e Vitória da Conquista tiveram adesões maciças do eleitorado, restando saber se isso ocorre por motivações republicanas ou por uma dependência elevada em termos econômicos da Prefeitura, o que faz com que a eleição não seja apenas o apogeu da disputa democrática.

Por fim, importante salientar dois fenômenos relevantes. Primeiramente um acentuado nível de violência: mais de cem assassinatos contra candidatos ou cabos eleitorais ocorreram esse ano no Brasil. Ademais, o presidente da República tem esbravejado contra a segurança da urna eletrônica, a mesma pela qual se elege desde os anos 90. Somado a ataques virtuais de hackers, o discurso tem se tornado perigoso e colocado o Tribunal Superior Eleitoral em estado de atenção. O comportamento de Bolsonaro parece antecipar eventuais dificuldades para se reeleger, em atitude semelhante àquela de 2018 quando afirmou que não aceitaria a derrota, bem como a de 2020, quando afirmou, sem qualquer prova apresentada, que venceu o pleito presidencial em primeiro turno. A política, que o eleitor sinalizou esse ano que pode ser mais branda, nas palavras e atitudes do mandatário maior do país pode trazer emoções e surpresas.

As opiniões externadas nesta publicação são de exclusiva responsabilidade de seus autores. Não são necessariamente opiniões da Fundação Konrad Adenauer.

¿Te gustó este artículo?

Si quieres recibir otros similares, todos los jueves Dialogo Político tiene una selección de lo mejor de la semana. ¡Suscríbete al newsletter!

Se ha registrado con éxito!!

Somos conscientes de que a nadie le gusta recibir spam, nuestra lista de correo se usa únicamene para el Boletín Semanal de Diálogo Político.

Etiquetas: Brasilcentro políticoDemócrataselecciones municipalesJair BolsonaroLuiz Inácio Lula da SilvapandemiaPartido de la Social Democracia BrasileraPartido de los TrabajadoresPartido Democrático TrabalhistaPartido Movimiento Democrático BrasileroPartido Socialismo y LibertadPartido Socialista Brasileropolarización
CompartirTweetEnviar
Artículo anterior

Maradona, tragedia y política

Siguiente artículo

Tabaré Vázquez, el legado de un demócrata

Humberto Dantas

Humberto Dantas

Cientista político. Doctorado por la Universidad de San Pablo, Brasil. Trabaja en investigación académica y extensión universitaria. Especialista en democracia, educación política, sistema electoral y situación política brasileña. Conferencista y consultor de empresas, ONG, partidos políticos y el sector público, centrándose en los debates sobre la realidad política. Consultor de la Fundación Konrad Adenauer. Coordina cursos de posgrado en Ciencias Políticas en la Fundação Escola de Sociologia e Politica de São Paulo (FESP) y de Liderazgo y Gestión en el CLP. Analista político en medios de comunicación, especialmente en el portal de la Revista «Problemas Brasileiros», el «Estadão» y la Rede Vida de TV.

Artículos Relacionados

ACTUALIDAD

Reflexiones sobre el mundo hispanoamericano

por Alexander Görlach
agosto 13, 2020

¿Es América Latina parte de Occidente? ¿Existe la identidad latinoamericana o sería mejor hablar de una multitud de identidades latinoamericanas? ¿Cómo influyen los vínculos culturales e históricos entre Europa y...

ACTUALIDAD

Lecturas recomendadas

por Félix Peña
agosto 10, 2020

Applebaum, Anne (2020), Twilight of Democracy. The Seductive Lure of Authoritarianism, New York, Doubleday. Bradley, James (2015). The China Mirage. The Hidden History of American Disaster in Asia, New York-Boston-London,...

El sector energético en México, una lucha entre el pasado y el futuro

El sector energético en México, una lucha entre el pasado y el futuro

junio 25, 2020
La oportunidad de Ecuador (I)

La oportunidad de Ecuador (I)

enero 4, 2019
Se viene la edición especial sobre fútbol y política

Se viene la edición especial sobre fútbol y política

mayo 24, 2018
Blogueo político: cómo las frágiles democracias africanas dan forma a las voces ciudadanas

Blogueo político: cómo las frágiles democracias africanas dan forma a las voces ciudadanas

enero 24, 2018
Siguiente artículo
Tabaré Vázquez (1940-2020), expresidente de Uruguay | Foto: Shutterstock

Tabaré Vázquez, el legado de un demócrata

Ilustración: Guillermo Tell Aveledo

Venezuela: ¿tiempo de rectificaciones?

Crímenes de lesa humanidad en Venezuela: una radiografía

Crímenes de lesa humanidad en Venezuela: una radiografía

La estrategia diplomática china en Latinoamérica
PODCASTS

La estrategia diplomática china en Latinoamérica

por Redacción
febrero 25, 2021

La apuesta diplomática de China no es menor. Se trata de una estrategia global en la que América Latina ocupa...

Leer mas
Fuente: Ministerio de Transporte de Argentina

Sobre movilidad y desarrollo en Argentina

febrero 25, 2021
Ramonet, Maduro y la posverdad

Ramonet, Maduro y la posverdad

febrero 24, 2021
Luis Lacalle Pou, presidente de Uruguay | Fuente: Presidencia Uruguay

Uruguay toma la iniciativa en el Mercosur

febrero 23, 2021
Imagen: Shutterstock

¿Cómo nos manipulan las teorías conspirativas?

febrero 22, 2021
Carlos Menem | Foto: @carlosmenemlr

Las lecciones de Menem

febrero 19, 2021
Minería en tierras indígenas en Latinoamérica

Minería en tierras indígenas en Latinoamérica

febrero 18, 2021
Imagen: Shutterstock

Polarización: factor de riesgo en la pandemia

febrero 18, 2021
Ciudad de Panamá | © Flickr/dronepicr/CC BY 2.0

Panamá: «Pacto del Bicentenario». ¿Una forma seria de diseñar el futuro o un nuevo engaño?

febrero 17, 2021
Imagen: Shutterstock

La economía naranja. Una oportunidad para la región

febrero 15, 2021
Diálogo Político

Diálogo Político es una plataforma de difusión de ideas del Programa Regional Partidos Políticos y Democracia en América Latina de la Fundación Konrad Adenauer

Categorías

  • ACTUALIDAD (257)
  • AGENDA (536)
  • COMUNICACIÓN (139)
  • DEBATES (302)
  • DESTACADOS (35)
  • DOCUMENTOS (21)
  • LIBROS (55)
  • PODCASTS (30)
  • REPORTAJES (16)
  • RESEÑAS (37)
  • REVISTA IMPRESA (14)
  • TESTIMONIOS (190)

Artículos destacados

Asume Joe Biden: ¿cuál será el futuro de las relaciones exteriores entre América Latina y Estados Unidos?

CDU: Continuidad y confianza

El «castrochavismo», uno de los protagonistas de las teorías de conspiración del fraude electoral en EUA

Cómo afecta la corrección política a la libertad académica

Suscríbase a nuestra Newsletter


  • POLÍTICA DE PRIVACIDAD
  • ¿QUIÉNES SOMOS?
  • ¿QUIÉRES ESCRIBIR?
  • REVISTAS IMPRESAS
  • CAMPAÑAS LAB
  • KAS

© 2019 Todos los derechos reservados

No hay resultados
Ver todos los resultados
  • ¿QUÉ ES DP?
    • ¿QUIÉNES SOMOS?
    • CONCURSOS
    • ¿QUIERES ESCRIBIR?
  • ARTÍCULOS
    • AGENDA
    • COMUNICACIÓN
    • DEBATES
    • TESTIMONIOS
  • RESEÑAS
  • BIBLIOTECA
    • REVISTA IMPRESA
    • LIBROS
    • DOCUMENTOS
  • PODCASTS
  • ALEMANIA
  • KAS
  • CONVOCATORIAS

© 2019 Todos los derechos reservados